L.A. Noire é o primeiro game da produtora Team Bondi, fundada por Brendan McNamara, diretor e roteirista de The Getaway, do Team Soho da Sony. O jogo é produzido e distribuído pela Rockstar Games.
Como o próprio título denuncia, a ação se desenrola na Los Angeles no ano de 1947, com uma atmosfera noir.
O protagonista é o policial Cole Phelps, que deve investigar uma série de casos complexos que envolvem assassinatos brutais, acidentes de trânsito, tráfico de "dorgas" e incêndios criminosos, mesmo com a interferência da imprensa, colegas corruptos e pessoas poderosas que não querem ver os crimes solucionados.
Verdade ou mentira?
L.A. Noire inova com seu estilo de jogo investigativo, colocando seu personagem, o detetive Phelps, confrontando não só provas, como a maioria dos jogos do estilo tentam, mas também pessoas. Essas são representadas muito fielmente, dando uma real chance do jogador tentar decifrar o que se passa na verdade naquele caso.
Se é mentira, então prova!
Outra coisa interessante é o jogo dar duas opções de mentira. Às vezes não existem provas que liguem um fato a outro, por tanto se deve “duvidar” da pessoa, caso assim ache. Porém há casos em que provas precisam ser achadas para confrontar testemunhas, evitando falhar em sua missão. Isso exige um pouco de entendimento de inglês, pois muitas vezes duas ou mais provas confundem o que levará a verdade. Porém, nada que atrapalhe o andamento do jogo.
É 1947, cara!
A ambientação da época do jogo é bem fiel. Carros, casas, armas, comércios e pessoas, tudo colabora para entrar de cabeça nesse universo “noir”. Nada que está ali é fora de contexto, ajudando também para montar esse clima de investigação e criminalidade.
Tá ouvindo a campainha?
Um fato muito interessante em relação ao som do jogo é a procura de pistas. É importante que se preste atenção à música que toca durante uma investigação, a música se torna mais intensa ao estar perto da pista, num tipo de jogo "quente ou frio". Por fim, ela termina quando tudo foi encontrado. Lembre-se, as pistas são importantes para se obter sucesso no caso. Nesse caso, a música é um facilitador e toma corpo no jogo.
Bem que podia ter mais rádios
Ao contrário do que se encontra nos jogos da franquia GTA, os carros não tem estação de rádio. Ao entrar num carro aleatório a música muda, mas não se pode escolher as faixas. Talvez por não haver tantos estilos no ano de 1947, mas, apesar disso, nada interfere na jogatina, nem dá pra perceber que a mesma música toca um "zilhão" de vezes...
Parece filme
Os rostos dos atores, mesmo em jogo, são extremamente fiéis ao real, parecendo às vezes que é um filme, não um jogo. Lembrar que é um jogo torna a experiência ainda mais envolvente, principalmente por ser tudo bem fluido, sem muitas trava.
Complicado dizer que é bom...
A história é meio confusa, mesmo entendendo de inglês. Certas coisas acontecem imprevisíveis e sem muita lógica. Quanto mais o jogo progride mais sentido se acha na trama, mas o final é anticlímax. Difícil gostar de como tudo ocorre, no fim você sente um ponto de injustiça em tudo que acontece. Talvez fosse essa a ideia que eles queriam passar mesmo, mas dá uma sensação de “fiz tudo errado”...
Pop-in. Por todos os lados...
Por se tratar de um sand-box, como outros jogos da Rockstar, L.A. Noire sofre com os problemas de postes, placas e sombras aparecendo com cenas em andamento. Não acontece com frequência, mais durante as cenas de chegada no local de investigação, mas ocorrem. Isso acaba “enfeiando” um jogo extremamente belo.
Do you speak english?
Falar inglês é um dos principais requisitos pra jogar L.A. Noire. Nada que alguém com anos de jogatina sem suporte ao nosso idioma possam superar, mas é de difícil entendimento certos fatos. Isso é um problema isolado, mas ainda é um problema para nós. Legendas em português seriam bem vindas.
Considerações finais
L.A. Noire é um ótimo jogo. Instiga o jogador a ir atrás de novas provas, novas testemunhas. Porém acaba por ser frustrante após fechá-lo uma vez. Sim, há a seleção de níveis, vale a pena revisitá-los, mas não há vontade de repetir todo o jogo. Por vezes penso se L.A. Noire merece uma continuação... Pelo clima sim, mas continuação, creio que não. L.A. Noire é mais um clássico Cult, como Shadow of the Colossus foi na geração passada. Algo que não se iguala, algo único. Tão único, que merece ser visto. Merece ser único.
L.A. Noire inova com seu estilo de jogo investigativo, colocando seu personagem, o detetive Phelps, confrontando não só provas, como a maioria dos jogos do estilo tentam, mas também pessoas. Essas são representadas muito fielmente, dando uma real chance do jogador tentar decifrar o que se passa na verdade naquele caso.
Se é mentira, então prova!
Outra coisa interessante é o jogo dar duas opções de mentira. Às vezes não existem provas que liguem um fato a outro, por tanto se deve “duvidar” da pessoa, caso assim ache. Porém há casos em que provas precisam ser achadas para confrontar testemunhas, evitando falhar em sua missão. Isso exige um pouco de entendimento de inglês, pois muitas vezes duas ou mais provas confundem o que levará a verdade. Porém, nada que atrapalhe o andamento do jogo.
É 1947, cara!
A ambientação da época do jogo é bem fiel. Carros, casas, armas, comércios e pessoas, tudo colabora para entrar de cabeça nesse universo “noir”. Nada que está ali é fora de contexto, ajudando também para montar esse clima de investigação e criminalidade.
Tá ouvindo a campainha?
Um fato muito interessante em relação ao som do jogo é a procura de pistas. É importante que se preste atenção à música que toca durante uma investigação, a música se torna mais intensa ao estar perto da pista, num tipo de jogo "quente ou frio". Por fim, ela termina quando tudo foi encontrado. Lembre-se, as pistas são importantes para se obter sucesso no caso. Nesse caso, a música é um facilitador e toma corpo no jogo.
Bem que podia ter mais rádios
Ao contrário do que se encontra nos jogos da franquia GTA, os carros não tem estação de rádio. Ao entrar num carro aleatório a música muda, mas não se pode escolher as faixas. Talvez por não haver tantos estilos no ano de 1947, mas, apesar disso, nada interfere na jogatina, nem dá pra perceber que a mesma música toca um "zilhão" de vezes...
Parece filme
Os rostos dos atores, mesmo em jogo, são extremamente fiéis ao real, parecendo às vezes que é um filme, não um jogo. Lembrar que é um jogo torna a experiência ainda mais envolvente, principalmente por ser tudo bem fluido, sem muitas trava.
Complicado dizer que é bom...
A história é meio confusa, mesmo entendendo de inglês. Certas coisas acontecem imprevisíveis e sem muita lógica. Quanto mais o jogo progride mais sentido se acha na trama, mas o final é anticlímax. Difícil gostar de como tudo ocorre, no fim você sente um ponto de injustiça em tudo que acontece. Talvez fosse essa a ideia que eles queriam passar mesmo, mas dá uma sensação de “fiz tudo errado”...
Pop-in. Por todos os lados...
Por se tratar de um sand-box, como outros jogos da Rockstar, L.A. Noire sofre com os problemas de postes, placas e sombras aparecendo com cenas em andamento. Não acontece com frequência, mais durante as cenas de chegada no local de investigação, mas ocorrem. Isso acaba “enfeiando” um jogo extremamente belo.
Do you speak english?
Falar inglês é um dos principais requisitos pra jogar L.A. Noire. Nada que alguém com anos de jogatina sem suporte ao nosso idioma possam superar, mas é de difícil entendimento certos fatos. Isso é um problema isolado, mas ainda é um problema para nós. Legendas em português seriam bem vindas.
Considerações finais
L.A. Noire é um ótimo jogo. Instiga o jogador a ir atrás de novas provas, novas testemunhas. Porém acaba por ser frustrante após fechá-lo uma vez. Sim, há a seleção de níveis, vale a pena revisitá-los, mas não há vontade de repetir todo o jogo. Por vezes penso se L.A. Noire merece uma continuação... Pelo clima sim, mas continuação, creio que não. L.A. Noire é mais um clássico Cult, como Shadow of the Colossus foi na geração passada. Algo que não se iguala, algo único. Tão único, que merece ser visto. Merece ser único.
Última edição por LeonMaster em 2/4/2014, 17:52, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Adição de comentários sobre o "audio" do jogo.)