A New Day um jogo desenvolvido pela Telltale Games, empresa especializada no conceito de jogos Point n' click, e desenvolvedora de jogos como Back To The Future e Jurassic Park: The Game.
O protagonista é um prisioneiro chamado Lee e uma menina de sete anos de idade chamada Clementine. No jogo você será Lee Everett, um homem condenado por um crime, em que lhe é oferecida uma chance de redenção... Ainda que em um mundo tomado por zumbis.
A história é muito boa...
O início é um pouco lento, muito falado e decisões de diálogos pouco relevantes, afinal serve simplesmente pra introduzir o personagem Lee, o qual você controla, e os motivos dele estar ali, algemado, sendo conduzido pelo policial. Porém, do nada, o carro bate em alguém, sai da estrada e quando você vê o jogo te joga pra ação. Com poucos minutos de história, a relação desenvolvida entre Lee e a garotinha Clementine já consegue ser envolvente, a ponto de não se conseguir parar de jogar esperando o que possa vir a seguir.
A parte artística também...
Apesar dos gráficos serem amplamente utilizados em cell shade, o estilo cartunesco, herdado das HQs da série propositalmente, caem muito bem, mostrando muito mais dramaticidade em cenas que gráficos beirando o surrealismo nos deixariam em dúvida. Zumbis parecem mais zumbis que nunca, se é que isso é possível, e as expressões faciais, assim como a sincronização de vozes, são exemplares.
O áudio não fica atrás...
O jogo é minimalista, ruídos, respiração ofegante, autofalantes com chiado, televisores com chiado, rosnado de zumbi... Tudo funciona como devia funcionar. A sincronização de voz, como citada anteriormente, é excelente, funcionando para a imersão do jogador como parte daquilo tudo.
As decisões influenciam claramente...
O jogo te deixa em xeque-mate a todo o momento, mostrando reações que não te levam diretamente a um lugar só, seja salvando ou ficando do lado de alguém, tudo que você espera de um personagem, se você fizer o inverso, pode desaparecer, assim como se você fizer algo a favor, terá a confiança do mesmo. Isso também aparece claro, como se você estivesse lendo uma HQ da série, com balões indicando o pensamento ao seu redor, quando palavras simplesmente não bastam. Ah sim, também tem o interessante gráfico de escolhas feitas por outros jogadores anteriormente, que acabam conflitando seu progresso, que me deixou particularmente surpreso em ver que eu fiz tudo ao contrário da maioria... *risos*
Controles amigáveis...
Apesar de ser um point ‘n click, o jogo é muito fluido, deixando a movimentação por conta do jogador, assim como dando bastante utilidade ao Dualshock, não se limitando a clicar com uma única alternativa de interação. Fugindo do convencional, acabou sendo um dos principais diferenciais entre os jogos desse gênero que já é um clássico.
O que restou de ruim então???
Os gráficos do jogo são bem ruins, apesar do ótimo aproveitamento do cell shade na arte. São coisas que não funcionam bem no estilo, como o fundo chapado ou cabelos muito soltos, ou ralos, no caso dos zumbis “calvos”. Algo que também fica devendo são as ligações sem cut scenes ligando uma locação a outra. Isso desorienta o jogador quanto ao lugar e ao porque fomos parar ali.
Considerações finais
Por ser gratuita, a primeira parte de The Walking Dead, é quase obrigatória para quem tem um PS3. O jogo é simples e fácil de ser jogado tornando a experiência agradável a todos, ainda mais quem busca boa história e não liga muito pra dificuldade. O jogo contém suas falhas, mas não é algo que desestimule o progresso, que é bem fluido e você nem vê o tempo passar. Talvez a tática de colocar o primeiro capítulo de graça e os outros pagos, tenha sido uma tacada de mestre da Telltale, mas a qualidade do jogo deve fazer o jogador pensar que valeria cada centavo investido mesmo que custasse algum centavo.
O protagonista é um prisioneiro chamado Lee e uma menina de sete anos de idade chamada Clementine. No jogo você será Lee Everett, um homem condenado por um crime, em que lhe é oferecida uma chance de redenção... Ainda que em um mundo tomado por zumbis.
A história é muito boa...
O início é um pouco lento, muito falado e decisões de diálogos pouco relevantes, afinal serve simplesmente pra introduzir o personagem Lee, o qual você controla, e os motivos dele estar ali, algemado, sendo conduzido pelo policial. Porém, do nada, o carro bate em alguém, sai da estrada e quando você vê o jogo te joga pra ação. Com poucos minutos de história, a relação desenvolvida entre Lee e a garotinha Clementine já consegue ser envolvente, a ponto de não se conseguir parar de jogar esperando o que possa vir a seguir.
A parte artística também...
Apesar dos gráficos serem amplamente utilizados em cell shade, o estilo cartunesco, herdado das HQs da série propositalmente, caem muito bem, mostrando muito mais dramaticidade em cenas que gráficos beirando o surrealismo nos deixariam em dúvida. Zumbis parecem mais zumbis que nunca, se é que isso é possível, e as expressões faciais, assim como a sincronização de vozes, são exemplares.
O áudio não fica atrás...
O jogo é minimalista, ruídos, respiração ofegante, autofalantes com chiado, televisores com chiado, rosnado de zumbi... Tudo funciona como devia funcionar. A sincronização de voz, como citada anteriormente, é excelente, funcionando para a imersão do jogador como parte daquilo tudo.
As decisões influenciam claramente...
O jogo te deixa em xeque-mate a todo o momento, mostrando reações que não te levam diretamente a um lugar só, seja salvando ou ficando do lado de alguém, tudo que você espera de um personagem, se você fizer o inverso, pode desaparecer, assim como se você fizer algo a favor, terá a confiança do mesmo. Isso também aparece claro, como se você estivesse lendo uma HQ da série, com balões indicando o pensamento ao seu redor, quando palavras simplesmente não bastam. Ah sim, também tem o interessante gráfico de escolhas feitas por outros jogadores anteriormente, que acabam conflitando seu progresso, que me deixou particularmente surpreso em ver que eu fiz tudo ao contrário da maioria... *risos*
Controles amigáveis...
Apesar de ser um point ‘n click, o jogo é muito fluido, deixando a movimentação por conta do jogador, assim como dando bastante utilidade ao Dualshock, não se limitando a clicar com uma única alternativa de interação. Fugindo do convencional, acabou sendo um dos principais diferenciais entre os jogos desse gênero que já é um clássico.
O que restou de ruim então???
Os gráficos do jogo são bem ruins, apesar do ótimo aproveitamento do cell shade na arte. São coisas que não funcionam bem no estilo, como o fundo chapado ou cabelos muito soltos, ou ralos, no caso dos zumbis “calvos”. Algo que também fica devendo são as ligações sem cut scenes ligando uma locação a outra. Isso desorienta o jogador quanto ao lugar e ao porque fomos parar ali.
Considerações finais
Por ser gratuita, a primeira parte de The Walking Dead, é quase obrigatória para quem tem um PS3. O jogo é simples e fácil de ser jogado tornando a experiência agradável a todos, ainda mais quem busca boa história e não liga muito pra dificuldade. O jogo contém suas falhas, mas não é algo que desestimule o progresso, que é bem fluido e você nem vê o tempo passar. Talvez a tática de colocar o primeiro capítulo de graça e os outros pagos, tenha sido uma tacada de mestre da Telltale, mas a qualidade do jogo deve fazer o jogador pensar que valeria cada centavo investido mesmo que custasse algum centavo.