Shadow of the Colossus

Shadow of The Colossus é um jogo peculiar. Além de o personagem praticamente falar apenas o nome de seu cavalo Agro, a história é cheia de mistérios e lacunas. Não sabemos nada sobre o passado de Wander, o personagem principal, só que ele leva uma garota chamada Mono, morta á um templo distante, querendo ressucita-la. Não há qualquer motivo dito no jogo para isso, se são namorados, grandes amigos, etc.. ninguém sabe. Ah! E tem um suposto Deus que fala com Wander numa língua estranha chamado Dormin, ele guia Wander nessa jornada da qual deve matar os 16 Colossi na Terra Proibida utilizando de seu cavalo, sua espada e um arco e ressuscitar Mono.

Wander supostamente é um cara normal, sem super-força, meio magrelo, sem muita habilidade com sua espada, diferente dos personagens que vemos, que são musculosos, heroicos e habilidosos. Depois de um certo tempo, sentimos a solidão de Wander na pele, enquanto buscamos pelos Colossi, com raios de sol refletidos na sua espada que apontam para seu próximo adversário. A trilha sonora, que é bem orquestrada, não toca enquanto procuramos pelos Colossi, apenas o som do vento e as folhas nos acompanham no meio do nada, nada de uma pancada de inimigos para enfrentar até seu alvo, o trote do cavalo é o único som que ouvimos, passando essa solidão para nós. Acabamos por simpatizar pelo jogador, que não fala nada além de “Agro”.

Quando encontramos um colosso, é de ficar boquiaberto, eles são enormes, quase impossível de se ver inteiros e você se pergunta: como matamos esse monstros? Simples, cada colosso tem um ponto fraco, o jogador deve localizá-lo com o reflexo do sol na espada, chegar lá e descer a espada nele, para chegar lá, deve-se usar do arco, cenário, do cavalo e do próprio colossi, que tem pelos onde pode-se agarrar e chegar ao seu objetivo, Wander tem um limite de Stamina, quando está agarrado, por exemplo, tem um círculo rosa que quando se esvazia Wander cai Quando o Colossi é morto, “sombras” envolve Wander e ele volta ao templo com Agro o esperando fielmente.

A câmera é um ponto fraco, ela confunde bastante nas batalhas e em lugar fechados, porém a câmera cinemática traz um bela visão do colossi na visão de Wander, uma barata perto dos gigantes.

Além de ser único, o jogo tem gráficos que batem de frente com os primeiros lançamentos do PS3. Os gigantes são muito bem detalhados, principalmente os pelos no corpo. Tudo no colosso é “agarrável”, a sua armadura, sua arma se tiver, etc... As expressões faciais dos gigantes são fixas, mas podemos ver nos seus olhos quando estão irritados. O cenário também a belíssimo e variado, apesar de bugs gráficos aparecerem uma vez ou outra, á desertos a mangues, montanhas, vales, lagos, etc... além de que cada colosso tem sua arena, que deve ser usada a seu favor nas batalhas.

Dã! Claro que sim. Bom, não se agradam gregos e troianos, pois o jogo pede uma concentração e paciência do jogador, pois cada batalha é um puzzle a ser resolvido, e não é nem um pouco fácil! Quem está afim de algo diferente ou de batalhas épicas. Shadow of the Colossus é uma boa pedida. Pois traz um jogo enigmático que é difícil de se ver por aí.