Galera, aqui vai ser um espaço para poesias/poemas. Postem a(s) que vocês mais gostam e/ou que acham diferente(s) e tals. Para quem quiser postar suas próprias obras de arte, acho que ficaria interessante, haha. É permitido todo tipo de poesia, sem limite de tamanho, modos de escrita, rimas, ou qualquer outra coisa.
Um site que eu gosto bastante é o A casa das mil portas. Lá, (até agora) 119 blogueiros brasileiros e portugueses postam microcontos, e funciona assim: Quando se clica em "abra uma nova porta", o site redireciona para uma página com um microconto aleatório. A definição de microconto que está no site é esta: "Um microconto é, ao menos na nossa definição, uma história em prosa contada em cinqüenta letras ou menos. Se parece pouco é porque é realmente pouco. Fazer um microconto é um desafio literário, uma tentativa extremamente econômica de contar ou sugerir uma história inteira. Um microconto exemplar, e possivelmente o mais famoso de todos, é do escritor guatemalteco Augusto Monterroso: "Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá. "
Eu salvei aqui alguns:
Um site que eu gosto bastante é o A casa das mil portas. Lá, (até agora) 119 blogueiros brasileiros e portugueses postam microcontos, e funciona assim: Quando se clica em "abra uma nova porta", o site redireciona para uma página com um microconto aleatório. A definição de microconto que está no site é esta: "Um microconto é, ao menos na nossa definição, uma história em prosa contada em cinqüenta letras ou menos. Se parece pouco é porque é realmente pouco. Fazer um microconto é um desafio literário, uma tentativa extremamente econômica de contar ou sugerir uma história inteira. Um microconto exemplar, e possivelmente o mais famoso de todos, é do escritor guatemalteco Augusto Monterroso: "Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá. "
Eu salvei aqui alguns:
- A Casa das Mil Portas:
Teve um pensamento feliz, abriu a janela e pulou. Quase voou.
(Alex Castro)
- Você vem sempre aqui?
- Aqui onde? Neste planeta?
(Fábio Assis)
O maestro roncava fora do tom.
(Fábio Assis)
Sonhava com o coletivo. Foi trabalhar de motorista de busão.
(Daniel Minchoni)
Onde as gotas de chuva caíam, desenhava-se um sorriso.
(Elyene Adorno)
O robô não sabia que era robô e assobiava sorrindo.
(Daniel Q.)
Sentia. E por isso sabia todas as coisas do mundo.
(Renata Crispim)
Ela era tão doce que sofri uma diabete.
(Maria Carolina Marzagão Jimenez)
Saindo, disse o espectador: 'As vidas que a peça nos prega!'
(Lilian)
Não era um grande amor, cabia em uma frase.
(Roney Belhassof)
Amaram e riram à luz da Lua como nunca antes. Depois, acordou. Só.
Orei para os deuses pra estar com minha deusa. E está uma confusão que só no Olimpo.
(Essas duas ultimas eu vi em um tópico de um fórum que não consigo entrar mais :/ )
Afinal, quem está escondido na face escura da lua?
(Rafael Trindade)
Quando alcançou o infinito resolveu tentar de novo.
(Vinicius Andrade Neves)
A casa tinha mil portas. Mas nenhuma o permitiu sair.
(Zema Ribeiro)
Não achou no bolso moedas para o mendigo. Sentou-se com ele.
(Affonso Guerrero)
'Eu robô' disse o andróide, entregando-se à polícia.
(Carlos Seabra)
Zs formigzs estzvzm em todz pzrte. No teclzdo, em tudo.
(Artur de Carvalho)
Eu era muito arrogante até me tornar Deus.
(Herbert Farias)
- Rita Apoena:
"Não é que o mundo seja ruim e triste. É que as pequenas notícias não saem nos grandes jornais. Quando uma pena flutua no ar por oito segundos, ou a menina abraça o seu melhor amigo, nenhum jornalista escreve a respeito. Só os poetas o fazem."
"Quando voltar do trabalho, olhe para cima e repare:
no meio dos prédios altos, frios e cinzentos
todos os postes de luz, com seus fios
adormecem de mãos dadas. "
"O regador é só uma mentira de chuva que eu tenho de contar às flores todas as manhãs."
"Alguns escrevem pela arte, pela linguagem, pela literatura. Esses, sim, são os bons. Eu só escrevo para fazer afagos. E porque eu tinha de encontrar um jeito de alongar os braços. E estreitar distâncias. E encontrar os pássaros: há muitas distâncias em mim (e uma enorme timidez). Uns escrevem grandes obras. Eu só escrevo bilhetes para escondê-los, com todo cuidado, embaixo das portas."
"Quando eu era pequenina e espiava o mundo pelas grades do portão, via sempre um véinho passando, gritando: Ói algodão! Um dia, resolvi sair e pegar a fila das crianças. Fiquei esperando o véinho transformar açúcar em nuvens, açúcar em mágica, em pedaços de carinho. Quando ficou pronto, mal podia acreditar! Peguei o algodão nos dedos e perna-pra-te-catar! Lá de longe, o véinho gritou: Ô Ritinha, mas e o dinheeeeeeiro, Ritinha? Eu virei e respondi: Não, vô! Num precisa de dinheiro, não! Só o algodão-doce já tá ótimo! Só o algodão-doce tá bão! O véinho deu risada e logo respondeu: É mesmo, né Ritinha? Só o algodão-doce já tá ótimo! Só o algodão-doce tá bão!"
- Texto meu:
- Felicidade na Lua
Andando na rua, pensando,
Pensando nas coisas que me cercam,
Nas coisas que me rodeiam,
Em tudo que acontece a minha volta.
Pensando na chuva, em quem eu conheci, quem eu reconheci nessa estrada... E, a estrada é grande, eu sei, conheci muitos, e ainda não cheguei no final...
A grande maioria deles passou, apenas passou por mim. Outros, entretanto, parecia que me acompanhavam pelo resto da ''viagem''. E cada vez mais vendo mais e mais gente...
Até que, no fim da estrada, eu cheguei. Olhando para trás, tentando ver tudo que me cercava e todos que me acompanhavam. Consegui ver quase todos, ou quase tudo. E precisava subir... Subir para até nem eu sei onde. Como vocês vão me acompanhar eu não sei, só sei que vão. Pegar a outra estrada, e fazer este mesmo caminho novamente, com outros fatos, outras pessoas... É, é assim.