“O melhor jeito de explicar o Kinect para as pessoas é colocá-las na frente do aparelho”. O brasileiro Alex Kipman, criador do sensor de movimentos do Xbox 360 que dispensa o uso do joystick para jogar games, acredita que as pessoas não têm dificuldades de se divertir com o aparelho.
“O sistema é feito para a tecnologia desaparecer”, afirma Kipman em entrevista ao G1. “Ele é feito para você entendê-lo, sem precisar de botões ou instruções. Se você sabe usar algo na vida real, não terá dificuldades de usá-lo”. Essa expectativa, de acreditar que o público entendesse o Kinect dominou os últimos meses antes do lançamento mundial do aparelho, realizado em 4 de novembro de 2010.
A Microsoft também estava com expectativas quanto ao lançamento do aparelho. Tanto que em sua sede em Redmond, nos Estados Unidos, colocou um grande relógio contando os dias para o Kinect chegar às lojas. As espera parecer ter sido válida tanto para a empresa quanto para Kipman. Em 60 dias, a Microsoft vendeu mais de 8 milhões de Kinects no mundo.
“Os últimos meses [antes do lançamento do Kinect] foram indescritíveis. É uma emoção difícil de explicar. A medida que você vê as pessoas usando e recebendo o retorno desses fãs, você fica emocionado. Você ver uma ideia que começou anos atrás e que hoje milhões de pessoas gostam é muito gratificante”.
No Brasil, o Kinect chegou no dia 18 de novembro e custa R$ 600. Cada jogo custa R$ 150. Para usar o acessório, é necessário ter um console Xbox 360.
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