Mass Effect 2 é um jogo de RPG desenvolvido pela BioWare e publicado pela Electronic Arts, sendo lançado para PC e Xbox 360 em Janeiro de 2010, e para PlayStation 3 em Janeiro de 2011. O jogo é uma sequência de Mass Effect, e o segundo da série.
Após os acontecimentos do primeiro jogo, Commander Shepard é morto em uma emboscada por uma misteriosa espécie de alienígenas chamado Collectors. Shepard é revivido dois anos depois do ataque por um organização extremista humanitária chamada Cerberus, e tem a missão de conseguir mais informações sobre os Collectors e por que eles estão abduzindo colonizações humanas inteiras. Shepard precisa recrutar e ganhar a lealdade de um grupo de heróis para fazer o que parece ser uma missão suicida.
Como mesmo que eu cheguei aqui?
O jogo para o PS3 não tem qualquer informação prévia, já que o jogo original era exclusivo para Xbox, mas não fica difícil entender o porquê de estar ali e estar realizando o que é pedido. O jogo já começa com um epílogo que situa bem o motivo do comandante Shepard (seu personagem) estar como está agora. Ainda as informações que possam restar dúvida, a todo o momento estão sendo lançadas na tela pelos NPCs e aliados. Então tudo é bem claro, dificilmente restarão dúvidas sobre a trama após a conclusão.
Um lugar diferente, uma paisagem diferente
Os planetas do jogo, assim como bases espaciais e satélites, têm cenários típicos, lembrando muito, mas muito, vagamente outro lugar visitado. Isso sempre vai passar uma sensação de exploração diferente, motivando a procura de segredos escondidos, por mais que muitas vezes o lugar se revele um labirinto estranhamente inútil.
Equipe bem formada
Mass Effect 2 como bom RPG, tem uma montagem de equipe com múltiplos personagens. Dentro da nave, eles fornecem informações, upgrades e até um relacionamento, não que esse último faça diferença, mas é interessante dado as múltiplas narrativas que conduzem aos finais. Fora da nave, cada personagem é bem distinto, sendo difícil até que um tenha pelo menos uma habilidade igual ao outro, sendo algo que deve ser bem pensado para facilitar ao máximo seu desempenho.
É pra jogar a exaustão!
O jogo é bastante extenso, sendo necessário muito tempo livre para explorar, fazer missões, desenvolver a história... O importante é que o conteúdo é tão diversificado que não leva o jogador a ficar cansado ou desmotivado. Há sempre algo novo a se fazer, e quando se fala em novo, é realmente diferente do que já se foi visto antes, para o bem, ou para o mal.
Eu consigo ler seus lábios...
Talvez não seja pra tanto, mas a sincronização das vozes com o movimento facial é bem feita. Apesar dos múltiplos diálogos, todos apresentam uma sincronização bem realista, só prejudicada pelos gráficos mesmo. As vozes são bem singulares, não há o que confundir mesmo, cada um tem seu jeito. Até o Shepard de máscara a voz fica diferente, algo bem detalhista mesmo.
Formação de elos entre personagens com o seu
Talvez seja um dos pontos mais fortes do jogo. Seguidamente os membros da equipe querem conversar, o que pode resultar em informações pessoais bem interessantes. Isso é interessante por criar um vínculo afetivo com o personagem, entendendo melhor porque o codinome de um é “Assassino” e o outro “Arcanjo”. Coisas simples, mas que ajudam a gostar ou odiar tal personagem.
Mais conteúdo
Com a adição de DLCs ao jogo na versão para PS3, o jogo fica bem mais interessante, afinal são missões com relevância, já que o jogo conta com missões de peso mas que ficam restritas muitas vezes a uma parte importante de história, recrutamento e ganho de confiança por parte da equipe. Só o fato de uma batalha mais empolgante que a do fim do jogo e a adição de uma personagem nova à equipe, já fariam isso valer muito a pena. Bom, mas ainda há Project Overlord, sem dúvidas a missão mais chata do jogo, presente em DLC. Poderiam ter poupado mídia retirando isso aí...
Morrendo apenas por bobagem, ou não...
O sistema de combate é muito bom, a inteligência artificial peca bem pouco, a cobertura funciona de forma eficaz. O “porém” fica por conta da hora em que não se pode combater em igualdade. A fuga muitas vezes se torna frustrada por Shepard, ao invés de desviar do objeto, se esconde atrás dele. O que funciona como proteção outrora, o prende de costas para o inimigo. Sinceramente, é frustrante tentar passar da última parte da missão em Horizon. Não revelarei o que acontece, mas vosso redator morreu pelo menos 5 vezes seguidas pelo mesmo erro.
Graficos “pesados”
Talvez o port para o PS3 tenha vindo datado. Sim, o jogo é muito bom, o combate e a história são preciosistas, mas os gráficos... Mesmo com a engine melhorada, os serrilhados tomam conta. Blur em excesso é algo que deixa o jogo com um aspecto estranho. Sinceramente, não é algo que atrapalhe a imersão no jogo, mas é esquisito ver que o seu personagem começa a andar na cutscene e tudo começa a ficar borrado e a interação com o ambiente é errática.
Carros flutuantes não são pra qualquer um
Apenas duas missões, incluídas em DLC para Xbox 360, inclusas no Blu-ray como bônus no PS3, contam com carros. Em ambas as situações, o controle é péssimo, bugs são mais que frequentes, fazendo qualquer um pensar em terminar aquilo mais rápido possível. Talvez isso seja o fator principal para que o DLC Overlord seja considerado uma das piores missões do jogo, já que pelo menos uns 80% da missão, você passa dirigindo. Uma tortura pela qual não quero mais passar.
Eu escolhi mesmo terminar desse jeito?
Apesar de o jogo contar com múltiplas escolhas o tempo todo, elas muitas vezes acabam restritas a situação. Claro, umas influenciam bastante, como no caso de ter lealdade de personagens em discórdia, mas no final das contas, o que muda no final depende exclusivamente do que você fez a partir de certo ponto. O final é bacana, é explosivo, vale a pena... Porém, após mais de 30 horas de jogo você fica preso a menos de 20 minutos de escolhas.
Shepard é o cinismo em pessoa
Apesar das bocas terem uma sincronização bem feita, o resto do rosto não apresenta uma expressão real. A maioria dos personagens, não todos, tem na cara de raiva, a mesma de alegria. Isso torna a mensagem muitas vezes bem superficial, você não sabe se o personagem realmente está tendo um ataque de fúria ou está sendo irônico com o inimigo... Talvez sendo irônico com o próprio jogador.
Um modo interessante de perder tempo...
A exploração de planetas é maior minigame enche-linguiça da franquia. Chega a ser cansativo ir a todo ponto da galáxia atrás de recursos que muitas vezes são escassos e só vão fazer você perder mais tempo que o jogo já te prendeu. Claro, você vai fazer por precisar fazer, mas é bem enjoativo. Se não fosse a possibilidade de encontrar uma missão ao escanear um planeta, com certeza o jogo seria bem mais tedioso.
O replay é pouco válido
Justamente por o jogo entregar tudo numa única campanha, o replay torna-se maçante, algo que em poucas horas vai cansar quem pensa em fazer tudo de novo de outra forma. Caso consiga, vai notar que o final pode ser o mesmo de antes. Algo que frustra quem se sentiu envolvido com o jogo. Pode ser que jogue para aumentar a dificuldade, que é algo que realmente pode te trazer uma experiência bem hardcore, mas a história em si não se aproveita duas vezes.
Considerações finais
Mass Effect 2 foi o primeiro desembarque do PS3 em meio a Via Láctea. É um grande jogo e merece ser jogado por quem curte RPG e “tirinho”. Porém, o port é algo que pecou no jogo tornando-o bem abaixo graficamente de outros títulos que saíram paralelamente, muitas vezes com tramas bem inferiores. Não se julga um livro pela capa, ME2 mostra isso, tornando-se um título jogável totalmente pela experiência que é única e foi “capturada” do console da Microsoft, dando a mais jogadores a possibilidade de conferir, já que pela qualidade e empenho da equipe da BioWare em trazer a série para o PS3 o jogo tornar-se-ia mais um em meio a muitos títulos medianos.
Após os acontecimentos do primeiro jogo, Commander Shepard é morto em uma emboscada por uma misteriosa espécie de alienígenas chamado Collectors. Shepard é revivido dois anos depois do ataque por um organização extremista humanitária chamada Cerberus, e tem a missão de conseguir mais informações sobre os Collectors e por que eles estão abduzindo colonizações humanas inteiras. Shepard precisa recrutar e ganhar a lealdade de um grupo de heróis para fazer o que parece ser uma missão suicida.
Como mesmo que eu cheguei aqui?
O jogo para o PS3 não tem qualquer informação prévia, já que o jogo original era exclusivo para Xbox, mas não fica difícil entender o porquê de estar ali e estar realizando o que é pedido. O jogo já começa com um epílogo que situa bem o motivo do comandante Shepard (seu personagem) estar como está agora. Ainda as informações que possam restar dúvida, a todo o momento estão sendo lançadas na tela pelos NPCs e aliados. Então tudo é bem claro, dificilmente restarão dúvidas sobre a trama após a conclusão.
Um lugar diferente, uma paisagem diferente
Os planetas do jogo, assim como bases espaciais e satélites, têm cenários típicos, lembrando muito, mas muito, vagamente outro lugar visitado. Isso sempre vai passar uma sensação de exploração diferente, motivando a procura de segredos escondidos, por mais que muitas vezes o lugar se revele um labirinto estranhamente inútil.
Equipe bem formada
Mass Effect 2 como bom RPG, tem uma montagem de equipe com múltiplos personagens. Dentro da nave, eles fornecem informações, upgrades e até um relacionamento, não que esse último faça diferença, mas é interessante dado as múltiplas narrativas que conduzem aos finais. Fora da nave, cada personagem é bem distinto, sendo difícil até que um tenha pelo menos uma habilidade igual ao outro, sendo algo que deve ser bem pensado para facilitar ao máximo seu desempenho.
É pra jogar a exaustão!
O jogo é bastante extenso, sendo necessário muito tempo livre para explorar, fazer missões, desenvolver a história... O importante é que o conteúdo é tão diversificado que não leva o jogador a ficar cansado ou desmotivado. Há sempre algo novo a se fazer, e quando se fala em novo, é realmente diferente do que já se foi visto antes, para o bem, ou para o mal.
Eu consigo ler seus lábios...
Talvez não seja pra tanto, mas a sincronização das vozes com o movimento facial é bem feita. Apesar dos múltiplos diálogos, todos apresentam uma sincronização bem realista, só prejudicada pelos gráficos mesmo. As vozes são bem singulares, não há o que confundir mesmo, cada um tem seu jeito. Até o Shepard de máscara a voz fica diferente, algo bem detalhista mesmo.
Formação de elos entre personagens com o seu
Talvez seja um dos pontos mais fortes do jogo. Seguidamente os membros da equipe querem conversar, o que pode resultar em informações pessoais bem interessantes. Isso é interessante por criar um vínculo afetivo com o personagem, entendendo melhor porque o codinome de um é “Assassino” e o outro “Arcanjo”. Coisas simples, mas que ajudam a gostar ou odiar tal personagem.
Mais conteúdo
Com a adição de DLCs ao jogo na versão para PS3, o jogo fica bem mais interessante, afinal são missões com relevância, já que o jogo conta com missões de peso mas que ficam restritas muitas vezes a uma parte importante de história, recrutamento e ganho de confiança por parte da equipe. Só o fato de uma batalha mais empolgante que a do fim do jogo e a adição de uma personagem nova à equipe, já fariam isso valer muito a pena. Bom, mas ainda há Project Overlord, sem dúvidas a missão mais chata do jogo, presente em DLC. Poderiam ter poupado mídia retirando isso aí...
Morrendo apenas por bobagem, ou não...
O sistema de combate é muito bom, a inteligência artificial peca bem pouco, a cobertura funciona de forma eficaz. O “porém” fica por conta da hora em que não se pode combater em igualdade. A fuga muitas vezes se torna frustrada por Shepard, ao invés de desviar do objeto, se esconde atrás dele. O que funciona como proteção outrora, o prende de costas para o inimigo. Sinceramente, é frustrante tentar passar da última parte da missão em Horizon. Não revelarei o que acontece, mas vosso redator morreu pelo menos 5 vezes seguidas pelo mesmo erro.
Graficos “pesados”
Talvez o port para o PS3 tenha vindo datado. Sim, o jogo é muito bom, o combate e a história são preciosistas, mas os gráficos... Mesmo com a engine melhorada, os serrilhados tomam conta. Blur em excesso é algo que deixa o jogo com um aspecto estranho. Sinceramente, não é algo que atrapalhe a imersão no jogo, mas é esquisito ver que o seu personagem começa a andar na cutscene e tudo começa a ficar borrado e a interação com o ambiente é errática.
Carros flutuantes não são pra qualquer um
Apenas duas missões, incluídas em DLC para Xbox 360, inclusas no Blu-ray como bônus no PS3, contam com carros. Em ambas as situações, o controle é péssimo, bugs são mais que frequentes, fazendo qualquer um pensar em terminar aquilo mais rápido possível. Talvez isso seja o fator principal para que o DLC Overlord seja considerado uma das piores missões do jogo, já que pelo menos uns 80% da missão, você passa dirigindo. Uma tortura pela qual não quero mais passar.
Eu escolhi mesmo terminar desse jeito?
Apesar de o jogo contar com múltiplas escolhas o tempo todo, elas muitas vezes acabam restritas a situação. Claro, umas influenciam bastante, como no caso de ter lealdade de personagens em discórdia, mas no final das contas, o que muda no final depende exclusivamente do que você fez a partir de certo ponto. O final é bacana, é explosivo, vale a pena... Porém, após mais de 30 horas de jogo você fica preso a menos de 20 minutos de escolhas.
Shepard é o cinismo em pessoa
Apesar das bocas terem uma sincronização bem feita, o resto do rosto não apresenta uma expressão real. A maioria dos personagens, não todos, tem na cara de raiva, a mesma de alegria. Isso torna a mensagem muitas vezes bem superficial, você não sabe se o personagem realmente está tendo um ataque de fúria ou está sendo irônico com o inimigo... Talvez sendo irônico com o próprio jogador.
Um modo interessante de perder tempo...
A exploração de planetas é maior minigame enche-linguiça da franquia. Chega a ser cansativo ir a todo ponto da galáxia atrás de recursos que muitas vezes são escassos e só vão fazer você perder mais tempo que o jogo já te prendeu. Claro, você vai fazer por precisar fazer, mas é bem enjoativo. Se não fosse a possibilidade de encontrar uma missão ao escanear um planeta, com certeza o jogo seria bem mais tedioso.
O replay é pouco válido
Justamente por o jogo entregar tudo numa única campanha, o replay torna-se maçante, algo que em poucas horas vai cansar quem pensa em fazer tudo de novo de outra forma. Caso consiga, vai notar que o final pode ser o mesmo de antes. Algo que frustra quem se sentiu envolvido com o jogo. Pode ser que jogue para aumentar a dificuldade, que é algo que realmente pode te trazer uma experiência bem hardcore, mas a história em si não se aproveita duas vezes.
Considerações finais
Mass Effect 2 foi o primeiro desembarque do PS3 em meio a Via Láctea. É um grande jogo e merece ser jogado por quem curte RPG e “tirinho”. Porém, o port é algo que pecou no jogo tornando-o bem abaixo graficamente de outros títulos que saíram paralelamente, muitas vezes com tramas bem inferiores. Não se julga um livro pela capa, ME2 mostra isso, tornando-se um título jogável totalmente pela experiência que é única e foi “capturada” do console da Microsoft, dando a mais jogadores a possibilidade de conferir, já que pela qualidade e empenho da equipe da BioWare em trazer a série para o PS3 o jogo tornar-se-ia mais um em meio a muitos títulos medianos.
Última edição por LeonMaster em 17/5/2014, 13:04, editado 1 vez(es)