The Stanley Parable

Desenvolvedora: Galatic Cafe
Plataforma: PC
Gênero: Aventura
Data de lançamento: 17/10/2013



Uma análise desafiadora.
Não sei por onde começar. The Stanley Parable é único, com uma experiência sencacional, atinge um nível de perfeição, e não há palavras para descrever o jogo.
Isso porque o jogo é completamente único, em todas as suas maneiras. Tão diferente que é muito difícil escrever uma análise sem destruir por completo a experiência do jogo, pelo fator surpresa, por isso é recomendado que você pare de ler e jogue. Mas se quiser arriscar e ainda está muito confuso para comprar, continue.

Explodindo a sua cabeça.
The Stanley Parable conta a história de Stanley, um trabalhador que leva uma vida, digamos, parada. Trabalha como "digitador" em uma empresa misteriosa e seu trabalho se resume em apertar botões que aparece numa tela, e ele faz isso o tempo todo, durante toda sua vida e ele era feliz com isso. Mas um dia, nenhuma ordem apareceu na tela de Stanley, achando estranho, sai de sua sala e descobre que não tem nenhum de seus colegas na empresa. Nessa situação bizzara. Stanley resolve visitar seu chefe.
Diante disso, Stanley decide pela primeira vez sair de seu posto e investigar o que está acontecendo em busca de uma resposta.

É uma história meio "Inception", narrada brilhantemente pelo inglês Kevan Brighting, filosófica e aleatória, que critica várias coisas dos games atuais, como os games "darem opções ao jogador escolher", quando na verdade o jogador apenas está escolhendo outro caminho predeterminado, não exatamente uma nova escolha. É muito bem humorado, engraçado, e depende de um conhecimento suficiente de inglês para entender o jogo. Já que  justamente é essa relação entre o jogador e esse narrador, aparentemente onisciente que torna The Stanley Parable tão genial. Em diversos momentos do jogo, o jogador possui a chance de ir contra o narrador, e nessas situações que geram os 16 finais do jogo.


E denovo, e denovo, e denovo. Por favor, me obedeça.
Games onde a história possui um narrador que é vital para o entendimento dela não é exclusividade de Stanley, mas nesse caso, o jogo utiliza esse artifício de maneira brilhante. Isso porque essa pessoa supostamente sabe do que vai acontecer, contando uma história, esperando que Stanley obedeça-o e chegar ao final, mas as vezes, essa ideia é quebrada em outros finais, que deixam diversas questões em aberto, mas uma história bem amarrada não é o objetivo aqui.

E mesmo quando escolhemos "ignorar" o narrador, acabamos caindo em outra história do narrador. Isso e outros fatores referenciam diversas coisas da indústria de games, que deixam o jogo ainda mais interessante, além de por vezes, o jogo sair do escopo dos games em si e ir para a vida real, e nos fazer refletir sobre nossas atitudes.

Com uma trilha sonora pequena, mas colocada nos momentos certos, o jogo se torna ainda mais envolvente e divertido, e o jogo, apesar de usar a Source Engine, que já está dando seus sinais de velhice faz tempo, o jogo não faz feio, com cenários detalhados e bonitos, com um level design fantástico, como temos que passar diversas vezes pelos mesmos locais no game, as salas do jogo não cansam ou enjooam.


Conclusão
Simplesmente jogue.
É uma análise rasa, mas que assim seja, é difícil, talvez impossível, abortar o jogo de maneira que nada de grande seja revelado. O melhor que se pode dizer é "jogue". Baixe a demo, ela é um jogo a parte praticamente, uma curta experiência que vai te explicar perfeitamente do que o jogo se trata, ou não.

Notas.
Gráficos: 10
Áudio: 10
História: 10
Game: 10
Nota final: 10
Não existe uma única queixa para o jogo, simplesmente jogue.

Eu tenho que jogar esse jogo *-*

Excelente análise. Vou fazer o download da demonstração, já que me interessou.  

Mt boa analise

Black só uma pergunta. Tem legenda em PT?

mr_bean escreveu:Black só uma pergunta. Tem legenda em PT?

Infelizmente não.