Call of Duty: Black Ops 2
Um pouco mais do que um simples Call of Duty
“Após as duras críticas sobre Modern Warfare 3, muitos questionaram a franquia CoD e o fiasco que seria Black Ops 2. Treyarch calou a boca de muitos e manteve a franquia, trouxe algumas novidades, mas mostrou que a série precisa de uma renovação completa.”
Um futuro próximo.
Zumbis mais legais do que nunca
Mata-mata em Equipe e reciclando texturas
Notas:
Gráficos: 7,5
Jogabilidade: 8,5
Diversão: 9,0
Áudio: 8,0
Final: 8,25
Um pouco mais do que um simples Call of Duty
“Após as duras críticas sobre Modern Warfare 3, muitos questionaram a franquia CoD e o fiasco que seria Black Ops 2. Treyarch calou a boca de muitos e manteve a franquia, trouxe algumas novidades, mas mostrou que a série precisa de uma renovação completa.”
Um futuro próximo.
Logo que souberam que Black Ops 2 se passaria em 2025, vários já criticaram (eu, inclusive): Como assim? Vai dar certo? Vai continuar sendo CoD ou vai ser um Halo da vida?
A verdade é que quando se joga a campanha/MP, percebe-se que o futuro de Black Ops 2 não é tão futurístico assim, claro, tem aqueles avanços tecnológicos, mas nada de absurdo, além de que, se pegar o MW3 para o BO2, o tempo não passou tanto assim como parece. No fim, a jogabilidade se manteve a mesma.
Tentando inovar...
Treyarch tentou colocar um plus no modo campanha, alguns deles, bem interessantes, como o Create a Class antes das missões e poder decidir certas coisas que influenciam o final, pórem outros não deveriam nem ter existido, como o Strike Force, que não combina com a série, além de ter uma jogabilidade sofrível e estressante na maior parte das vezes, além da suas unidades não te obedecerem direito ou demorarem muito para ir até onde você quer.
A história de Black Ops 1 é sensacional, foi a melhor do CoD provavelmente, cheio de referências, personagens históricos e Easter Eggs interessantes, já Black Ops 2 não conseguiu manter o nível. Quero dizer, a história é interessante, mas não se compara ao primeiro, claro que referências a pessoas famosas como Barack Obama e Bush foi muito maneiro, mas parece que ficou muita coisa faltando no final do jogo.
Além disso, podemos presenciar bugs que te fazem reiniciar a missão toda, como por exemplo, seu aliado que ficou preso e não consegue dar procedimento á missão.
Enquanto isso, no Multiplayer
Se no SP teve mudanças, o MP não fica de fora, sendo o multiplayer de CoD que sofreu mais mudanças desde o CoD4.
O principal é o Pick Ten, que mudou a forma de jogar completamente. Consiste em 10 pontos que podem ser distribuídos na sua
Classe, cada equipamento vale um ponto, então podemos ter mais de um Perk, mais uma granada, mais um attachment na arma, etc... Então vemos classes sem secundárias, sem granadas para conseguir mais um perk, ou sem arma nenhuma para ter o máximo de Perks possível e jogar apenas com a faca, que está mais difícil de acertar, evitando o famoso Panic Knife.
Falando em Perks (ou vantagens, em PT-BR), eles estão bem balanceados, assim como as armas, enfim, o MP foi muito bem trabalhado. O maior problema é a quantidade de campers, que estão mais fáceis de se desviar, afinal, se encontrar um á média distância, quase sempre temos a oportunidade de seguir outro caminho, graças ao design bem feito dos mapas.
Seguindo a tradição, o Emblem Editor está presente, dessa vez mais completo do que o Black Ops 1, e também mais difícil de colocar nas armas, já que é precisa dar Prestigie nelas 2 vezes para conseguir isso. Falando em difícil, agora temos os Score Streaks, agora para conseguirmos aquelas regalias como bombardeios e UAV, precisamos de pontos, e em jogos de objetivo, o objetivo vale muito mais pontos do que matar um inimigo, o que deixa o jogo mais tático e menos irritante, já que todos vão para o objetivo.
A verdade é que quando se joga a campanha/MP, percebe-se que o futuro de Black Ops 2 não é tão futurístico assim, claro, tem aqueles avanços tecnológicos, mas nada de absurdo, além de que, se pegar o MW3 para o BO2, o tempo não passou tanto assim como parece. No fim, a jogabilidade se manteve a mesma.
Tentando inovar...
Treyarch tentou colocar um plus no modo campanha, alguns deles, bem interessantes, como o Create a Class antes das missões e poder decidir certas coisas que influenciam o final, pórem outros não deveriam nem ter existido, como o Strike Force, que não combina com a série, além de ter uma jogabilidade sofrível e estressante na maior parte das vezes, além da suas unidades não te obedecerem direito ou demorarem muito para ir até onde você quer.
A história de Black Ops 1 é sensacional, foi a melhor do CoD provavelmente, cheio de referências, personagens históricos e Easter Eggs interessantes, já Black Ops 2 não conseguiu manter o nível. Quero dizer, a história é interessante, mas não se compara ao primeiro, claro que referências a pessoas famosas como Barack Obama e Bush foi muito maneiro, mas parece que ficou muita coisa faltando no final do jogo.
Além disso, podemos presenciar bugs que te fazem reiniciar a missão toda, como por exemplo, seu aliado que ficou preso e não consegue dar procedimento á missão.
Enquanto isso, no Multiplayer
Se no SP teve mudanças, o MP não fica de fora, sendo o multiplayer de CoD que sofreu mais mudanças desde o CoD4.
O principal é o Pick Ten, que mudou a forma de jogar completamente. Consiste em 10 pontos que podem ser distribuídos na sua
Classe, cada equipamento vale um ponto, então podemos ter mais de um Perk, mais uma granada, mais um attachment na arma, etc... Então vemos classes sem secundárias, sem granadas para conseguir mais um perk, ou sem arma nenhuma para ter o máximo de Perks possível e jogar apenas com a faca, que está mais difícil de acertar, evitando o famoso Panic Knife.
Falando em Perks (ou vantagens, em PT-BR), eles estão bem balanceados, assim como as armas, enfim, o MP foi muito bem trabalhado. O maior problema é a quantidade de campers, que estão mais fáceis de se desviar, afinal, se encontrar um á média distância, quase sempre temos a oportunidade de seguir outro caminho, graças ao design bem feito dos mapas.
Seguindo a tradição, o Emblem Editor está presente, dessa vez mais completo do que o Black Ops 1, e também mais difícil de colocar nas armas, já que é precisa dar Prestigie nelas 2 vezes para conseguir isso. Falando em difícil, agora temos os Score Streaks, agora para conseguirmos aquelas regalias como bombardeios e UAV, precisamos de pontos, e em jogos de objetivo, o objetivo vale muito mais pontos do que matar um inimigo, o que deixa o jogo mais tático e menos irritante, já que todos vão para o objetivo.
Zumbis mais legais do que nunca
O modo zumbi, presente nos CoDs da Tryeyarch desde o CoD5 está muito bem feito, é um jogo a parte na verdade.
Além do modo zumbi clássico, temos o Tranzit, onde o mapa é muito maior e tem um ônibus para se locomover e o modo Grief, onde 2 times adversários tentam sobreviver, o time que viver por mais tempo ganha.
Esses modos deixaram o modo Zumbi com uma nova cara, muito mais divertida e interessante.
Além do modo zumbi clássico, temos o Tranzit, onde o mapa é muito maior e tem um ônibus para se locomover e o modo Grief, onde 2 times adversários tentam sobreviver, o time que viver por mais tempo ganha.
Esses modos deixaram o modo Zumbi com uma nova cara, muito mais divertida e interessante.
Mata-mata em Equipe e reciclando texturas
Um ponto a mais para nós, brasileiros, é a dublagem em PT-BR, que, apesar de ter falhas, algumas gritantes, faz seu papel e deixa o jogo bem mais interessante. Espero que conforme o tempo passe, eles melhorem essa dublagem, que conta com o saudoso dublador do Seu Madruga, uma nostalgia total, eu diria.
Mas, mudando de assunto, Black Ops 2 manteve a engine reciclada da série, com uma leve melhoria gráfica, deixando os mapas mais coloridos, enfim, os gráficos são bonitos, mas perde feio para jogos como Battlefield 3 e sua Frostbite 2.0
ConclusãoMas, mudando de assunto, Black Ops 2 manteve a engine reciclada da série, com uma leve melhoria gráfica, deixando os mapas mais coloridos, enfim, os gráficos são bonitos, mas perde feio para jogos como Battlefield 3 e sua Frostbite 2.0
Black Ops 2 veio para dizer que a franquia não está em crise, pelo contrário, está ótima, porém mostra que a Infinity Ward ou a Treyarch precisa de algo realmente inovador, como em CoD4, se não quiser deixar a peteca cair.
No fim é mais um CoD que vai agradar aos fãs e que os haters vão achar defeitos, enfim, é mais um Call of Duty para roubar nosso tempo por mais um ano.
No fim é mais um CoD que vai agradar aos fãs e que os haters vão achar defeitos, enfim, é mais um Call of Duty para roubar nosso tempo por mais um ano.
Notas:
Gráficos: 7,5
Jogabilidade: 8,5
Diversão: 9,0
Áudio: 8,0
Final: 8,25