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2 participantes

    [Análise] 999: Nine Hours, Nine Persons, Nine Doors

    LeonMaster
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    <b>Jogo Favorito</b> Jogo Favorito : Crash Bandicoot
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    <b>Frase</b> Frase : E as super estrelas são sugadas pra dentro do supermassivo...

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    Mensagem por LeonMaster 3/3/2012, 17:18

    [Análise] 999: Nine Hours, Nine Persons, Nine Doors IHiem
    999: Nine Hours, Nine Persons, Nine Doors a primeira vista, até pelo nome, pode ser um jogo intrigante. O que de fato se confirma quando se liga o DS com o jogo rodando. Uma estória de múltiplos finais, pessoas misteriosas e incomuns, mortes, puzzles inteligentes e tensão a cada decisão, fazem desse título um dos mais, se não o mais, hardcore no estilo para o portátil da Nintendo.

    Por que estou nesse inferno?!

    Logo que se inicia a partida, somos apresentados a um personagem com problemas de memória, trancado dentro de um quarto que acaba de ter uma janela rompida pela força da água, afinal, como é mostrado na introdução, tudo é presenciado dentro de um navio. A única coisa que o personagem sabe é que precisa sair dali. Mas não demora muito até o personagem se deparar com um espelho, o qual lhe faz lembrar os seus últimos instantes fora dessa prisão. Junpei, o jovem, é surpreendido por um homem mascarado, que lhe adormece com um gás. O motivo? Cabe a você descobrir...
    [Análise] 999: Nine Hours, Nine Persons, Nine Doors G4PtE
    Personagens cativantes de diferentes estilos

    Logo após sua fuga, Jumpei chega a um salão, junto dele se apresentam mais 8 pessoas. Juntos, apesar de separados, buscam a mesma coisa: a saída daquele lugar cujo foram feitos reféns de um personagem mascarado, o qual se apresenta no sistema de som como Zero. A partir desse ponto, cada um tem seu próprio codinome: Ace, Snake, Santa, Clover, Junpei, June, Seven e Lotus... O que resta ao participante 9, não é um destino muito agradável, mas, além disso, durante a jogatina, você verá que as aparências enganam...

    Para onde vou?

    Em 999, sempre há mais de um caminho a ser seguido, mais de um puzzle a ser desvendado. Seguindo um caminho, certos personagens irão acompanhá-lo devido ao sistema de acesso ao próximo puzzle. O esquema de uma soma de números ter de resultar no mesmo da porta, chamado de “Nonário”, é muito bem elaborado. Por exemplo, numa porta 3, os personagens com braceletes 1, 2, 3 e 6 deverão ou poderão seguir juntos, afinal 1+2+3+6=12, 1+2=3, abrindo assim a porta que dará continuidade a trama. Na teoria é um sistema bem complexo e tedioso, mas na prática se torna algo bem divertido, já que isso resulta em novas sequências com novos finais.

    Graphic Novel de alta qualidade visual

    O estilo gráfico de 999 é praticamente impecável no DS. Algumas cenas de cortes mais estilizadas, que, aliás, são vistas muito durante o jogo, mostram uma qualidade gráfica maior que a vista no seu concorrente PSP por vezes... Claro, nem tudo são flores, e já que os gráficos do DS não são muito potentes, serrilhados em cenários e personagens não são novidades. Apesar disso, em geral, 999 é um jogo que se vale de uma bela direção de arte, dando ares mais belos ao jogo. Cada quarto é um espetáculo a parte, dando não só uma personalidade única ao lugar, mas também interagindo direto com os puzzles do jogo.
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    Pelos sons, você sabe que o destino não será ameno...

    A maior parte do tempo, os sons e músicas do jogo dão um certo drama aos puzzles e narrativas. O que cai perfeitamente, como uma luva, no tema do jogo. Não chega a ser o ponto alto do jogo, devido ao hardware mais fraco do DS, mas em geral cumprem bem suas funções, batidas metálicas, explosões, quebras de materiais, entre outros efeitos sonoros, são caprichados, enquanto as músicas, por mais simples que sejam, conseguem dar ar de nervosismo e densidade a cena.

    Puzzles inteligentes e criativos

    Como não poderia deixar de ser, os puzzles talvez o ponto alto do jogo, competindo de frente com a bela estória do jogo. Tudo, ou pelo menos boa parte do que é acessível dentro de um cenário, será utilizado nele, quase obrigatoriamente. Mas por vezes você vai ver que aquela chave, não será utilizada naquela fechadura, aquele cartão, não abre aquela porta. Porém, com algumas belas utilidades do talento “combine” de Junpei, a união de duas coisas, pode modificar a resolução do puzzle. Apesar de não ser algo que vá modificar radicalmente o que virá a seguir, é uma mecânica interessante dentro do jogo.

    Você vai precisar jogar de novo...

    O jogo conta com uma estória bem complexa, impossível de ser compreendida com uma “jogada”. Isso é praticamente determinante para que o jogador vá em busca de novos caminhos para compreender o que realmente é esse navio e por que nosso herói está nessa fria. Ainda o fato de contar com seis finais motiva o jogador a fazer o replay do jogo quase incansavelmente, caso seja fã do estilo, é claro. Apesar de contar com finais trágicos na grande maioria, a estória e o envolvimento dos personagens conseguem conquistar o jogador.
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    Opinião final

    999 é um jogo com uma narrativa digna de título AAA, personagens com personalidade e expressão, estória narrada como se fosse um livro, tudo se encaixa bem nessa área. Os puzzles são o toque mais “gamer” do jogo, envolvendo ainda mais o seu telespectador. Com o tempo, jogar o jogo tantas vezes pode se tornar algo maçante, por mais que acrescente novos puzzles a cada novo caminho, uma hora seu caminho tomará o mesmo rumo do anterior. Por isso considero 999 um jogo complicado e difícil de ser jogado por inteiro, mas quando se tem o gosto pelo estilo e o clima de terror psicológico descrito nas legendas consegue lhe envolver, o jogo se torna indispensável para o jogador.

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    House
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    Mensagem por House 4/3/2012, 18:00

    Parabéns por mais uma análise!

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    Atenciosamente, Staff Games 4Evil!
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    Mensagem por LeonMaster 5/3/2012, 16:02

    Fico feliz que tenha curtido House... :superfeliz:

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